sexta-feira, 1 de maio de 2009

Grandes Mestres - Escher

Escher
Começar a escrever (mesmo que de maneira resumida) sobre Escher é realmente difícil, pois somente vendo os seus vários trabalhos é que se temos noção da grandiosidade de sua obra e, vemos também como ele exerceu influência no mundo quando vemos referência dele em desenhos animados, em salva-telas pra computador, etc. Bom, de qualquer forma, vamos lá!
Maurits Cornelis Escher (1898 - 1972), ou Escher foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que parecem representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes.
Escher foi o filho mais novo do engenheiro civil George Arnold Escher. Frequentou a Escola de Arquitetura e Artes Decorativas, onde iniciou Arquitetura e, mais tarde, Artes decorativas. Em 1922 deixou a escola para iniciar-se as técnicas da gravura, dedicando-se ao desenho, à litografia e à xilogravura.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica, com notável qualidade técnica e estética, tudo isto, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.

Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que haviam neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais impressionantes e famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens geométricas e não figurativas, como os árabes faziam por causa da sua religião muçulmana, que proíbe tais representações.
A partir de uma malha de polígonos, regulares ou não, Escher fazia mudanças, mas sem alterar a área do polígono original. Assim surgiam figuras de homens, peixes, aves, lagartos, todos envolvidos de tal forma que nenhum poderia mais se mexer. Tudo representado num plano bidimensional.

Destacam-se também os trabalhos do artista que exploram o espaço. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, num plano bidimensional, como a folha de papel. Com isto ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.
Este texto foi baseado na biografia do artista pelo Wikipedia.
Vale muiiiito a pena pesquisar imagens dos trabalhos de Escher pela internet e ver o quanto podemos vê-los representados na nossa cultura. Um grande beijo.

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