domingo, 5 de outubro de 2008

História da Animação - Parte II



Persistência Retiniana


É muito comum nas aulas de ciências uma experiência onde se coloca num lado do papel uma gaiola vazia e do outro um pássaro. Ao girarmos rapidamente vemos o pássaro dentro da gaiola. Ou mesmo quando desenhamos algumas bobagens no rodapé das páginas de um livro chato em sala de aula e depois folheamos ele rapidamente, observando o movimento criado pela sequência desses desenhos.


Mas o que tem isso a ver com a História da Animação?

Simples: é que esta sensação de movimento que vemos se deve a um fenômeno chamado persistência da visão, persistência retiniana ou retenção retiniana, que designa a ilusão provocada quando um objeto visto pelo olho humano persiste na retina por uma fração de segundo após a sua percepção. Assim, imagens projetadas a num determinado ritmo associam-se na retina sem interrupção. Segundo essa teoria, ao captar uma imagem, o olho humano levaria uma fração de tempo para "esquecê-la". Assim, quando os fotogramas (ou quadros) de um filme de cinema são projetados na tela, o olho misturaria os fotogramas anteriores com os seguintes, provocando a ilusão de movimento: um objeto colocado à esquerda num fotograma, aparecendo à direita no fotograma seguinte, criando a ilusão de que o objeto se movimenta.

Isso, é claro, é uma explicação muito simples do processo de um assunto um pouco polêmico, mas não precisamos nos aprofundarmos tanto.

Até o próximo post da História da Animação. Um abraço animado!

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