quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Quadrinhos no Brasil

Um pouco da História dos Quadrinhos no Brasil



Os quadrinhos no Brasil possuem uma longa história, que remonta ao século XIX, com o trabalho pioneiro de Angelo Agostini que criou uma tradição de introduzir desenhos com temas de sátira política e social (as conhecidas charges) nas publicações jornalísticas e populares brasileiras.


Nessa linha apareceu também o cartunista Belmonte, criador do Juca Pato. Em 1905 surgiu a revista O Tico Tico, considerada a primeira revista de quadrinhos do Brasil, com trabalho de artistas nacionais como J. Carlos. A partir dos anos 1930, houve uma retomada dos quadrinhos nacionais, com os artistas brasileiros trabalhando sob a influência estrangeira, como a produção de tiras diárias de super-heróis (com a publicação do Garra Cinzenta no suplemento A Gazetinha) e de terror, a partir da década de 1940, com os jornais investindo nos chamados "suplementos juvenis", idéia trazida da imprensa americana por Adolfo Aizen.. Em 1939 foi lançada a revista O Gibi, nome que se tornaria sinônimo de revista em quadrinhos no Brasil.

Continuando com a tradição dos cartuns e charges, em 1942 surgiu o Amigo da Onça, célebre personagem que aparecia na revista jornalística O Cruzeiro.
No início dos anos 50, novos quadrinistas brasileiros que iam aparecendo não conseguiram trabalhar com personagens próprios em função da resistência dos editores. Álvaro de Moya produziu capas de o Pato Donald para a Editora Abril. Há ainda o trabalho de Gutemberg Monteiro, que foi trabalhar no mercado americano, desenhando com muito sucesso os quadrinhos de Tom & Jerry. A EBAL, empenhada em demonstrar o potencial educacional dos quadrinhos (que nessa época estavam sob críticas moralistas, principalmente nos Estados Unidos), contratou alguns artistas para desenhar matéria cultural, como adaptação de livros e de episódios da história do Brasil. No gênero do faroeste apareceu a revista do Jerônimo, publicada pela RGE em 1957, desenhada por Edmundo Rodrigues baseada numa novela de rádio.
Nos anos 50 surgiram também os primeiros trabalhos independentes de Carlos Zéfiro, mestre do quadrinho erótico.

Foi no formato de tira que estrearam os personagens de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica no fim de 1959. Só mais tarde, em 1970, suas histórias passaram a ser publicadas em revistas: primeiro pela Editora Abril, depois em (1987) pela Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.

Fonte: Wikipedia

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